Empresa assumiu em definitivo a operação de sua concessão no Rio
PORTO VELHO, RO – A Iguá Saneamento aposta no crescimento da oferta de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) de serviços de água e esgoto, tem apetite financeiro para investir e mira, principalmente, nos projetos de médio a grande porte, como o de Porto Alegre (RS), afirmou ao Estadão/Broadcast o presidente da companhia, Carlos Brandão.
“O que vimos nos últimos dois anos tende a aumentar, olhando para a frente. Vai ter muito interesse de participantes privados com interesse em alocar capital no setor. É um perfil de investimento muito alinhado com investidores de longo prazo”, afirmou o executivo, na semana em que a Iguá assumiu em definitivo a operação de sua concessão no Estado do Rio.
“O que vimos nos últimos dois anos tende a aumentar, olhando para a frente. Vai ter muito interesse de participantes privados com interesse em alocar capital no setor. É um perfil de investimento muito alinhado com investidores de longo prazo”, afirmou o executivo, na semana em que a Iguá assumiu em definitivo a operação de sua concessão no Estado do Rio.
Após vencer a licitação do projeto, com um lance de R$ 7,3 bilhões, em abril do ano passado, a Iguá passou a olhar concessões de médio a grande porte, em vez das menores, disse Brandão. Fora isso, a companhia vai olhar os “projetos que aparecerem”, sem restrições geográficas nem de modelos, embora prefira as “concessões plenas”, para operar todas as fases do saneamento básico.
O presidente da Iguá reconheceu que as eleições gerais de outubro podem provocar alguns atrasos no ritmo de realização dos leilões de concessão. Essa possibilidade não atrapalha, embora Brandão tenha dito que gostaria “muito que isso não tivesse impacto”.
“Não vai ser um ano de atraso que vai impactar essa estratégia, mas quanto antes melhor, porque queremos fazer essa engrenagem girar, queremos colocar capital e queremos fazer a transformação da infraestrutura de saneamento do Brasil”, disse o executivo.
Segundo Brandão, o pacote de financiamento da concessão no Rio está equacionado no curto prazo, com um empréstimo de R$ 4 bilhões (tomado junto a um pool de bancos que assessoram a empresa nos leilões de abril de 2021) e com o aumento de capital por parte de todos os acionistas. A estruturação financeira dá um fôlego até agosto de 2024, prazo dentro do qual a empresa buscará instrumentos de longo prazo, como emissões de títulos e empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com isso, a Iguá está pronta para investir mais. “A mensagem que recebo todos os dias (dos acionistas) é que querem continuar participando (de investimentos) e alocando capital”, afirmou o presidente da empresa.
Não significa que a companhia descarta nova tentativa de fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Ano passado, a Iguá fez uma tentativa, mas desistiu em julho, pouco após adicionar entre seus sócios o fundo de pensão canadense CPP Investments. Segundo Brandão, a desistência se deveu à avaliação de que os preços envolvidos estavam baixos.
Agora, “olhando para o futuro”, o IPO segue como alternativa, que depende de “janelas” de oportunidade, disse o executivo. “O IPO é uma alavanca que vamos usar no momento certo e nas condições corretas”, completou Brandão.
Além disso, a empresa não vê restrições de fontes de financiamento. Há possibilidade de emitir títulos de longo prazo e o crédito do BNDES segue como opção. Até captações no exterior podem entrar no radar.
“Podemos até, de repente, mais para a frente, estabilizando melhor o nosso momento, olhar para captações externas. Ainda tem o desafio do câmbio, mas o interesse para esse tipo de ativo existe. Não vejo hoje dificuldade de financiamento”, resumiu Brandão.
O presidente da Iguá reconheceu que as eleições gerais de outubro podem provocar alguns atrasos no ritmo de realização dos leilões de concessão. Essa possibilidade não atrapalha, embora Brandão tenha dito que gostaria “muito que isso não tivesse impacto”.
“Não vai ser um ano de atraso que vai impactar essa estratégia, mas quanto antes melhor, porque queremos fazer essa engrenagem girar, queremos colocar capital e queremos fazer a transformação da infraestrutura de saneamento do Brasil”, disse o executivo.
Segundo Brandão, o pacote de financiamento da concessão no Rio está equacionado no curto prazo, com um empréstimo de R$ 4 bilhões (tomado junto a um pool de bancos que assessoram a empresa nos leilões de abril de 2021) e com o aumento de capital por parte de todos os acionistas. A estruturação financeira dá um fôlego até agosto de 2024, prazo dentro do qual a empresa buscará instrumentos de longo prazo, como emissões de títulos e empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com isso, a Iguá está pronta para investir mais. “A mensagem que recebo todos os dias (dos acionistas) é que querem continuar participando (de investimentos) e alocando capital”, afirmou o presidente da empresa.
Não significa que a companhia descarta nova tentativa de fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Ano passado, a Iguá fez uma tentativa, mas desistiu em julho, pouco após adicionar entre seus sócios o fundo de pensão canadense CPP Investments. Segundo Brandão, a desistência se deveu à avaliação de que os preços envolvidos estavam baixos.
Agora, “olhando para o futuro”, o IPO segue como alternativa, que depende de “janelas” de oportunidade, disse o executivo. “O IPO é uma alavanca que vamos usar no momento certo e nas condições corretas”, completou Brandão.
Além disso, a empresa não vê restrições de fontes de financiamento. Há possibilidade de emitir títulos de longo prazo e o crédito do BNDES segue como opção. Até captações no exterior podem entrar no radar.
“Podemos até, de repente, mais para a frente, estabilizando melhor o nosso momento, olhar para captações externas. Ainda tem o desafio do câmbio, mas o interesse para esse tipo de ativo existe. Não vejo hoje dificuldade de financiamento”, resumiu Brandão.
Fonte: Estadão
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