Homens foram vistos por populares tentando atravessar do Brasil para Bolívia em uma canoa. Detentos de alta periculosidade fugiram da Penitenciária Regional Nova Mamoré na última semana.
Porto Velho, RO - Três dos cinco detentos de alta periculosidade que fugiram da Penitenciária Regional Nova Mamoré (RO), na madrugada de sexta-feira (15), foram recapturados pela polícia tentando atravessar para a Bolívia, em Guajará-Mirim (RO).
Na noite de segunda-feira (18), os fugitivos foram vistos por populares na Cachoeira do Ribeirão. Segundo a polícia, eles haviam furtado uma canoa no lado brasileiro e no momento da travessia para o lado boliviano, a canoa onde eles estavam alagou e acabou naufragando nas corredeiras da cachoeira.
Três conseguiram nadar até uma ilha e quando chegaram ao solo, a Polícia Militar (PM) em ação conjunta com o 6º Batalhão e Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), realizou a prisão dos fugitivos.
Um deles, identificado como José Batista de Souza, não conseguiu concluir o nado e acabou sendo levado pelas corredeiras. Em nota, a polícia disse que o fugitivo não foi mais visto e "creem que ele morreu afogado".
O quinto fugitivo, Jailson Maia dos Santos, ainda não foi localizado e de acordo com a polícia, buscas continuarão sendo feitas para localizá-lo. Moradores que tiverem informações sobre o paradeiro dele, a polícia pede para denunciar através do telefone 190 ou também via WhatsApp (69) 9 9985-0885, o disque-denúncia do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron).
Penitenciária Regional de Nova Mamoré
Penitenciária Regional de Nova Mamoré fica perto do rio que divide os dois países — Foto: Google/Reprodução
A unidade prisional de onde os detentos fugiram fica localizada na BR-425, perto do rio Mamoré, que divide a fronteira entre Brasil e Bolívia. Perto da penitenciária também há outro rio menor, o Laje, que consequentemente deságua no Mamoré.
Entre a noite de quinta-feira (14) e madrugada de sexta-feira (15), os policiais penais da unidade perceberam uma agitação dos cães que ficam no 'alambrado'.
Ao irem checar o que estava acontecendo, os policiais penais se depararam com uma teresa (corda formada por lençóis torcidos) estendida no solário do Pavilhão A, dando acesso para a parte externa.
Fonte: G1/RO
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