Porto Velho, RO - Uma parceria entre o Flamengo e a Defensoria Pública do Rio de Janeiro levará 22 pessoas em situação de rua ao Maracanã, no domingo, para assistir à partida entre o rubro-negro e o Athletico Paranaense, às 16h, pelo Campeonato Brasileiro.
Ângela Landim, diretora de Responsabilidade Social do Flamengo, argumenta que "a inclusão social é uma das linhas de trabalho" do clube e que a ação “Nação no Maraca” tem como objetivo criar espaços mais democráticos e diversos nas arquibancadas.
Os participantes da ação estão acolhidos pela Central de Recepção de Adultos e Famílias, unidade Tom Jobim, na Ilha do Governador.
— Ações desse tipo ajudam a aproximar essa população da sociedade, promovendo inclusão social — comemora Nilcea Carneiro, diretora da unidade.
Já Cristiane Xavier, defensora do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (Nudedh), destaca que o estádio traz inclusão porque lá "todos são iguais, unidos pela paixão pelo futebol":
— Eles vão poder se sentir parte daquele momento, sem diferenças. Que eles possam viver esse sonho de vibrar pelo seu time. Que eles possam sentir que têm o direito de sonhar e realizar.
O duelo será de peso, já que paranaenses e cariocas ocupam a quarta e a quinta posições na tabela, respectivamente. Como também se enfrentarão no meio da próxima semana, só que pelas quartas de final da Copa do Brasil, em Curitiba, os dois times podem escalar equipes reservas (ou ao menos mistas) no Maracanã.
Fonte: O Globo
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