Porto Velho, RO - O papa Francisco pediu o fim da guerra na Ucrânia e de outros conflitos em sua mensagem de Natal neste domingo (25), e disse que o mundo está sofrendo de "fome de paz".
Ao entregar a bênção e a mensagem Urbi et Orbi (para a cidade e para o mundo) de seu pontificado, ele também pediu as pessoas que olhem além do "brilho superficial do feriado" e ajudem os sem-teto, imigrantes, refugiados e os pobres em suas buscas por conforto, calor e comida.
"Vamos ver os rostos de todas aquelas crianças que, em todo o mundo, anseiam pela paz", afirmou, ao ler a mensagem da varanda central da Basílica de São Pedro, o mesmo local de onde emergiu como papa pela primeira vez em 13 de março de 2013.
"Vamos ver também os rostos de nossos irmãos e irmãs ucranianos que vivem este Natal no escuro e no frio, longe de suas casas, devido à devastação causada por dez meses de guerra", disse a dezenas de milhares de pessoas que estavam na Praça de São Pedro.
Ele falou poucas horas depois de sirenes de ataque aéreo soarem na Ucrânia e um dia depois de Kiev dizer que um ataque russo na cidade recém-libertada de Kherson matou pelo menos cinco pessoas e feriu 35 nesse sábado.
"Que o Senhor nos inspire a oferecer gestos concretos de solidariedade para ajudar todos aqueles que sofrem, e que ele ilumine as mentes daqueles que têm o poder de silenciar o trovão das armas e pôr fim imediato a esta guerra sem sentido!" disse Francisco.
O conflito na Ucrânia, disse ele, não deve diminuir a preocupação com as pessoas cujas vidas foram devastadas por outros conflitos ou crises humanitárias, citando, entre outros locais, Síria, Mianmar, Irã, Haiti e a região do Sahel na África.
"Nosso tempo está passando por uma grave fome de paz", acrescentou.
Francisco pediu a retomada do diálogo entre israelenses e palestinos na Terra Santa, o local do nascimento de Jesus.
Em 2022, ocorreram os piores níveis de violência na Cisjordânia, ocupada por Israel em mais de uma década, com pelo menos 150 palestinos e mais de 20 israelenses mortos.
Como muitos se sentam em torno de "uma mesa bem servida", grandes quantidades de comida são desperdiçadas diariamente e os recursos são gastos em armas, lembrou.
Ele condenou novamente o uso de alimentos como arma de guerra, e disse que a guerra na Ucrânia colocou milhões em risco de fome, citando o Afeganistão e os países do Nordeste africano, o Chifre da África.
Ao entregar a bênção e a mensagem Urbi et Orbi (para a cidade e para o mundo) de seu pontificado, ele também pediu as pessoas que olhem além do "brilho superficial do feriado" e ajudem os sem-teto, imigrantes, refugiados e os pobres em suas buscas por conforto, calor e comida.
"Vamos ver os rostos de todas aquelas crianças que, em todo o mundo, anseiam pela paz", afirmou, ao ler a mensagem da varanda central da Basílica de São Pedro, o mesmo local de onde emergiu como papa pela primeira vez em 13 de março de 2013.
"Vamos ver também os rostos de nossos irmãos e irmãs ucranianos que vivem este Natal no escuro e no frio, longe de suas casas, devido à devastação causada por dez meses de guerra", disse a dezenas de milhares de pessoas que estavam na Praça de São Pedro.
Ele falou poucas horas depois de sirenes de ataque aéreo soarem na Ucrânia e um dia depois de Kiev dizer que um ataque russo na cidade recém-libertada de Kherson matou pelo menos cinco pessoas e feriu 35 nesse sábado.
"Que o Senhor nos inspire a oferecer gestos concretos de solidariedade para ajudar todos aqueles que sofrem, e que ele ilumine as mentes daqueles que têm o poder de silenciar o trovão das armas e pôr fim imediato a esta guerra sem sentido!" disse Francisco.
O conflito na Ucrânia, disse ele, não deve diminuir a preocupação com as pessoas cujas vidas foram devastadas por outros conflitos ou crises humanitárias, citando, entre outros locais, Síria, Mianmar, Irã, Haiti e a região do Sahel na África.
"Nosso tempo está passando por uma grave fome de paz", acrescentou.
Francisco pediu a retomada do diálogo entre israelenses e palestinos na Terra Santa, o local do nascimento de Jesus.
Em 2022, ocorreram os piores níveis de violência na Cisjordânia, ocupada por Israel em mais de uma década, com pelo menos 150 palestinos e mais de 20 israelenses mortos.
Como muitos se sentam em torno de "uma mesa bem servida", grandes quantidades de comida são desperdiçadas diariamente e os recursos são gastos em armas, lembrou.
Ele condenou novamente o uso de alimentos como arma de guerra, e disse que a guerra na Ucrânia colocou milhões em risco de fome, citando o Afeganistão e os países do Nordeste africano, o Chifre da África.
Fonte: Philip Pullella - Repórter da Reuters*
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