A medida tem respaldo na Resolução-RE nº 475, de 9 de fevereiro de 2023, da Anvisa
Porto Velho, RO - O período carnavalesco traz consigo um olhar especial para os cabelos, em especial a estética, mas é necessário um cuidado com a saúde. A Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa informa sobre a medida preventiva quanto à proibição de uso e comercialização de todas as pomadas para trançar, modelar ou fixar cabelos, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
A medida foi tomada devido a relatos de casos de efeitos indesejáveis ocasionados por esses produtos, entre os efeitos notificados estão cegueira temporária (perda temporária da visão), forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão, inchaço ocular e dor de cabeça.
“Enquanto a resolução estiver em vigor, nenhum lote de qualquer desses produtos pode ser comercializado e não deve ser utilizado por consumidores e profissionais de beleza, considerando os relatos de eventos adversos graves”, alertou a Gerente Técnica de Vigilância Sanitária da Agevisa, Maria Leiliane de Brito.
O governo do Estado alertou as vigilâncias sanitárias municipais quanto às medidas necessárias para que esses produtos não circulem, como forma de proteger a saúde do rondoniense. Os produtos interditados não podem ser distribuídos, comercializados ou expostos para a venda em nenhum tipo de estabelecimento.
RECOMENDAÇÃO
Em caso de uso, a pessoa deve lavar os cabelos com cuidado, sempre lembrando de inclinar a cabeça para trás, para que o produto não entre em contato com os olhos. Em caso de qualquer efeito indesejado, a pessoa deve procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo, e em caso de efeito indesejado, notifique o caso à Anvisa, por meio do endereço https://pesquisa.anvisa.gov.br/index.php/368782?lang=pt-BR
O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima alertou que os produtos são alvos de investigação por parte da Agência Reguladora Nacional. “A restrição e a fiscalização dos produtos pela vigilância sanitária municipal seguem até que novas medidas sejam publicadas pela Anvisa. Como agentes sanitários temos por obrigação de alertar nossa população e recomendar os cuidados, em caso de contato com o produto, também incentivar a notificação de casos suspeitos, para que possamos contribuir com a investigação da Anvisa”, finalizou.
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