Os membros do BC afirmaram que o comitê “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste” e defenderam a divulgação do arcabouço fiscal. Foto: Leonardo Sá/Agência Senado
Porto Velho, RO - O Banco Central divulgou nesta terça-feira (28) a ata da reunião do Copom realizada na semana passada, que manteve a taxa básica de juros em 13,75%.
Em uma série de recados à equipe econômica, os membros do BC mantiveram a sua posição afirmando que o comitê “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste”, caso a inflação não caia.
O documento também defendeu a divulgação do arcabouço fiscal, dedicando um parágrafo inteiro ao tema.
“O Copom enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a apresentação do arcabouço fiscal, uma vez que a primeira segue condicional à reação das expectativas de inflação, às projeções da dívida pública e aos preços de ativos”, afirmou.
“No entanto, o Comitê destaca que a materialização de um cenário com um arcabouço fiscal sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno através de seu efeito no canal de expectativas, ao reduzir as expectativas de inflação, a incerteza na economia e o prêmio de risco associado aos ativos domésticos”, acrescentou.
O comitê também disse que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções, como persistência das pressões inflacionárias globais, a incerteza sobre o arcabouço fiscal e a desancoragem maior, ou mais duradoura, das expectativas de inflação para prazos mais longos.
O Banco Central também abordou a piora das expectativas de inflação, afetadas pelas discussões de mudança nas metas.
“O Comitê avalia que a credibilidade das metas perseguidas é um ingrediente fundamental do regime de metas de inflação e contribui para o bom funcionamento do canal de expectativas, tornando a desinflação mais veloz e menos custosa. Nesse sentido, decisões que induzam uma reancoragem das expectativas reduziriam o custo desinflacionário e as incertezas associados a esse processo.”
Porto Velho, RO - O Banco Central divulgou nesta terça-feira (28) a ata da reunião do Copom realizada na semana passada, que manteve a taxa básica de juros em 13,75%.
Em uma série de recados à equipe econômica, os membros do BC mantiveram a sua posição afirmando que o comitê “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste”, caso a inflação não caia.
O documento também defendeu a divulgação do arcabouço fiscal, dedicando um parágrafo inteiro ao tema.
“O Copom enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a apresentação do arcabouço fiscal, uma vez que a primeira segue condicional à reação das expectativas de inflação, às projeções da dívida pública e aos preços de ativos”, afirmou.
“No entanto, o Comitê destaca que a materialização de um cenário com um arcabouço fiscal sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno através de seu efeito no canal de expectativas, ao reduzir as expectativas de inflação, a incerteza na economia e o prêmio de risco associado aos ativos domésticos”, acrescentou.
O comitê também disse que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções, como persistência das pressões inflacionárias globais, a incerteza sobre o arcabouço fiscal e a desancoragem maior, ou mais duradoura, das expectativas de inflação para prazos mais longos.
O Banco Central também abordou a piora das expectativas de inflação, afetadas pelas discussões de mudança nas metas.
“O Comitê avalia que a credibilidade das metas perseguidas é um ingrediente fundamental do regime de metas de inflação e contribui para o bom funcionamento do canal de expectativas, tornando a desinflação mais veloz e menos custosa. Nesse sentido, decisões que induzam uma reancoragem das expectativas reduziriam o custo desinflacionário e as incertezas associados a esse processo.”
Fonte: O Antagonista
0 Comentários