O DIA NA HISTÓRIA
Lúcio Albuquerque
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3.4.23 – BOM DIA!
RONDÔNIA
1921 – O governo boliviano, alegando problemas econômicos, retirou impostos de importação de todas mercadorias que passem pelo porto de Presidente Hemes (Guajará-Mirim) rumo àquele país.
1967 – A Sociedade dos Amigos de Vila Rondônia, SAVIR, encaminha ao deputado federal Paulo Nunes Leal (RO) solicitando seja apresentado projeto de lei criando o município de Vila Rondônia.
1981 – O presidente João Figueiredo vem a Porto Velho assinar ordem de serviço para construir a hidrelétrica de Samuel e anunciar o envio do projeto de criação do Estado ao Congresso (AM)
1986 – D. Geraldo Verdier, bispo de Guajará-Mirim, denuncia à Polícia Federal uso de trabalhadores escravos, vigiados por jagunços, em fazendas no vale do Guaporé.
COMEMORA-SE
Dia do Desporto Comunitário. Dia do Atuário (ciência da avaliação de riscos e do cálculo dos prêmios e reservas relativas às operações de seguros).
Segundo dia da Semana Santa (Jesus chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos de toda a vida). Católicos celebram São João de Nápoles, São Ricardo de Chichester
BRASIL
1921 - Nasce Maria Clara Jacob Machado (m. 2021) foi uma atriz, escritora e dramaturga brasileira, autora de famosas peças infantis.
2014 — Papa Francisco proclama a santidade do Padre Anchieta.
2021 — Morre Agnaldo Timóteo (n. 1936), cantor, compositor, escritor e político brasileiro.
MUNDO
1493 — Cristóvão Colombo é recebido em Barcelona pelos Reis Católicos após a viagem de descoberta da América. .
1862 — Publicado o livro Os Miseráveis do escritor francês Victor Hugo.
1968 — Martin Luther King Jr. profere seu discurso “Eu Estive no Topo da Montanha”.
FOTO DO DIA
Na metade da década de 1960 já era grande o número de migrantes, via rodovia BR-29 (364) se instalando em localidades implantadas pelo Marechal Rondon, uma delas a Vila Rondônia, já àquela altura a maior comunidade à margem da rodovia.
Na “Vila” foi criada uma entidade de grande ação política, a Sociedade dos Amigos de Vila Rondônia, “Savir”, e seu líder era um ex-seringueiro e garimpeiro Abel Neves, cuja ação levou vários benefícios para o, então, município de Ji-Paraná.
A sede da Savir servia para todos os fins: carnaval, velório, distribuía terrenos para imigrantes, Educação, Saúde, zelava de tudo na cidade.
Fazia o que a administração do Território deveria fazer ali e não fazia. Qualquer autoridade ou outro interessado em questões daquela comunidade, tinha de ouvir a Savir e Abel Neves, que chegou a precisar usar um “salvo conduto” da Justiça para não ser preso por suas críticas ao Grau, órgão regularizador de terras urbanas.
Mesmo depois de instalado o Estado, a Savir continuou atuando em defesa do município, o que Abel Neves narra em seus livros, “Lendas e Fatos da Amazônia” e “A Caminho de Ji-Paraná” (foto).
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