Receio com bancos volta a chacoalhar bolsas de valores

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Receio com bancos volta a chacoalhar bolsas de valores


Mercados adotaram forte postura de aversão a risco, com quebra de instituição financeira no fim de semana e véspera de definição de taxas de juros. B3/ Divulgação

Porto Velho, RO - Investidores preocupados com o lento, mas consistente movimento de piora dos bancos regionais nos Estados Unidos, após a confirmação, no fim de semana, de mais uma instituição financeira a quebrar. Na sessão de hoje, o índice KBW de bancos regionais nos EUA alcançou o menor nível desde novembro de 2020. Para se ter uma ideia, o indicador – que reúne 50 bancos regionais norte-americanos – caiu mais de 8% nos dois últimos dias. Entre as instituições, o Pacwest Bancorp aparece como candidato provável a causar a próxima preocupação e fechou o dia em baixa de quase 30%.

Por aqui, além da preocupação com o sistema financeiro norte-americano, a queda nos preços das commodities com a continuidade do aperto monetário nas principais economias do mundo puxou o Ibovespa para baixo, com Vale liderando as contribuições para a queda de 2,40%, aos 101,9 mil pontos – o segundo pior resultado para o indicador neste ano.

Os juros futuros, no entanto, seguiram a expectativa nos EUA de que o FED (Federal Reserve) deve encerrar as altas nas taxas de empréstimos amanhã, quando deve anunciar uma alta de 0,25 p.p. na taxa básica de juros por lá. O Banco Central do Brasil também divulga amanhã nova avaliação sobre a trajetória o custo do dinheiro no Brasil e deve manter a Selic em 13,75% a.a.. A expectativa deve ficar por conta do comunicado do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre as perspectivas da autoridade monetária para as próximas reuniões. Atualmente, o mercado precifica uma chance próxima a 70% de um corte de 0,25 p.p. em agosto.

No câmbio, os investidores pareceram avaliar que a sinalização da medida de tributação de investimentos no exterior, anunciada como compensação para o aumento do salário mínimo e aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, deve provocar uma fuga de dólares por aqui. O real registrou a pior performance entre os emergentes, e o dólar caminhava para o fechamento em alta de mais de 1,10%, a R$ 5,05.


Fonte: O Antagonista

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