Terapeuta ocupacional é preso acusado de abusos sexuais contra duas crianças na Apae em Buritis

Editors Choice

3/recent/post-list

Geral

3/GERAL/post-list

Mundo

3/Mundo/post-list
Portal Rondônia de Notícia - Noticias de Rondônia

Terapeuta ocupacional é preso acusado de abusos sexuais contra duas crianças na Apae em Buritis


Porto Velho, RO - Um terapeuta ocupacional, de 27 anos, que trabalhava na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em Buritis, teve a prisão temporária decretada pela Justiça, após manifestação da promotora Elba Souza de Albuquerque e Silva Chiapetta. O homem está sendo investigado por abuso sexual de duas crianças com transtorno do espectro autista.

Ao tomar conhecimento dos fatos, a promotora pediu a prisão do acusado, que foi cumprida pela Polícia Civil na última sexta-feira (26). O envolvido já passou pela audiência de custódia. Inicialmente, o período da detenção é de 30 dias, que serão cumpridos no presídio de Buritis.

Segundo relatos da promotora Elba Souza, a informação chegou ao MP por meio do Conselho Tutelar, que recebeu a primeira denúncia da direção da Apae, procurada por uma das mães, após perceber mudanças no comportamento do filho, de 7 anos e ouvir dele os abusos praticados pelo terapeuta ocupacional. A segunda denúncia também chegou ao Conselho, por meio da mãe do outro menino, de 5 anos, relatando a mesma situação.

A partir das denúncias, no âmbito criminal, foram impetradas ações cautelares de produção antecipada de prova, na modalidade de Depoimento Especial das vítimas, que culminaram com o pedido de prisão temporária do funcionário. O pedido foi fomentado ainda no relatório feito pelo Núcleo de Atendimento Psicossocial do Município, que fez a apuração dos fatos presencialmente nas residências das vítimas.

A promotora enfatizou que a prisão temporária é importante para que a Polícia e o Ministério Público possam prosseguir com as investigações, sem nenhum tipo de interferência. Ela destacou ainda que se houver outras possíveis vítimas, os pais ou responsáveis devem formalizar as denúncias no Conselho Tutelar, na delegacia de polícia ou no MP.

Postar um comentário

0 Comentários