As Caravanas Participativas são o mecanismo adotado pelo Governo Federal para ouvir diretamente da população as demandas relativas à juventude negra
Porto Velho, RO - Para promover ações de políticas públicas de enfrentamento e combate à violência contra a população jovem e negra, a Caravana Participativa para construção coletiva do Plano Juventude Negra Viva está de passagem em Porto Velho, no auditório do Centro de Arte e Cultura Jorge Andrade, à rua Júlio de Castilho, 1110, bairro Olaria. A caravana recepcionada pela Prefeitura de Porto Velho desembarcou na cidade na segunda-feira (24), onde permanece nesta terça-feira (25) até às 21h, realizando oficinas participativas para ouvir as demandas da comunidade que afetam a juventude negra.
As Caravanas Participativas são o mecanismo adotado pelo Governo Federal para ouvir diretamente da população as demandas relativas à juventude negra. Ao todo, serão realizados 27 encontros em todas as capitais das unidades federativas para uma escuta atenta às necessidades da sociedade. As visitas às capitais brasileiras tiveram início em abril, sendo Porto Velho a 12ª capital atendida pela Caravana.
“Eles têm uma metodologia de levantar demandas em várias áreas, de saúde, educação, empregabilidade, cultura, ouvindo problemas e também as soluções e com isso vai se construindo esse plano. Os jovens levantarão esses problemas e a solução. Então, dentro desses problemas e soluções, vai ser encontrado um termo comum para de repente elaborar um programa nacional, repassar recursos junto à prefeitura para sanar esse problema”, explicou Elsie Shockness, assessora de gestão de Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf).
Larissa Rodrigues fez questão de representar o movimento na qual faz parte
Larissa Rodrigues fez questão de representar o movimento na qual faz parte, o Levante Popular da Juventude. Ela afirma que sempre que há oportunidade, participa de momentos de debate para a construção de políticas públicas. “A Caravana nos permite que diversos segmentos tenham um momento de fala e também tragam a sua demanda para a discussão, para a elaboração e para a proposição. Então nós temos alguns nortes em algumas problemáticas que nós encontramos no Estado e também nacional para poder contribuir. São demandas em relação ao desemprego, divulgação das políticas públicas para que cheguem na ponta”, conta.
Mas não só isso. Larissa diz que “falta chegar também nas escolas, que os estudantes também tenham contato com a realidade do Estado na formulação e na efetivação de fato dessa política pública e acho que a grande questão é como essa política pública chega realmente aos territórios, porque nós estamos no processo de formulação, mas a gente precisa reivindicar com um corpo organizado de jovens, de movimentos de negros e negras no estado que empurrem para que essas políticas públicas sejam efetivas de fato”, declarou a participante.
O Plano Juventude Negra Viva está sendo construído através de uma parceria da Secretaria-Geral da Presidência da República com o Ministério da Igualdade Racial, por meio da Secretaria Nacional de Juventude. O objetivo é formular as políticas públicas de enfrentamento à violência contra a população jovem e negra. Um dos principais focos do plano é a redução da letalidade entre jovens negros de todo o Brasil.
Laís Helena de Queiroz é coordenadora de Política de Combate e Superação do Racismo no Ministério da Igualdade Racial
Mas não só isso. Larissa diz que “falta chegar também nas escolas, que os estudantes também tenham contato com a realidade do Estado na formulação e na efetivação de fato dessa política pública e acho que a grande questão é como essa política pública chega realmente aos territórios, porque nós estamos no processo de formulação, mas a gente precisa reivindicar com um corpo organizado de jovens, de movimentos de negros e negras no estado que empurrem para que essas políticas públicas sejam efetivas de fato”, declarou a participante.
O Plano Juventude Negra Viva está sendo construído através de uma parceria da Secretaria-Geral da Presidência da República com o Ministério da Igualdade Racial, por meio da Secretaria Nacional de Juventude. O objetivo é formular as políticas públicas de enfrentamento à violência contra a população jovem e negra. Um dos principais focos do plano é a redução da letalidade entre jovens negros de todo o Brasil.
Laís Helena de Queiroz é coordenadora de Política de Combate e Superação do Racismo no Ministério da Igualdade Racial
“O principal objetivo é combater a violência empregada contra a população jovem negra do país, que é quem mais sofre tanto a questão da letalidade quanto as outras violências. Não se pode construir políticas públicas sem ouvir aqueles para os quais essa política pública está sendo construída. Então, a Caravana da Juventude Negra Viva está passando em todas os estados do país, em todas as capitais, ouvindo os movimentos de jovens negros organizados, da sociedade civil, do poder público, quilombolas, indígenas, LGBT. A gente resolveu ouvir essa população de todos os segmentos do movimento negro para ajudar, subsidiar esse plano que vai ao fim decidir a execução de políticas públicas voltadas para a juventude negra do Brasil”, detalhou Neilson Marques, coordenador geral de Formulação de Politicas Públicas de Juventude da Secretária Nacional de Juventude.
Nesta terça-feira (25), as atividades da caravana se concentram novamente no auditório do Centro Jorge Andrade para a discussão das demandas levantadas no primeiro dia, já divididas por eixos temáticos como saúde, cultura, território e meio ambiente. Ao final dos dois dias de caravana, um documento deve ser elaborado contendo mapeamento das demandas, quanto das propostas das soluções colocadas pela própria juventude negra no segundo dia.
“O grande objetivo é a gente conseguir concatenar aquilo que é convergente e a gente conseguir dar visibilidade às especificidades. Então, a necessidade de a gente passar em cada localidade e dar visibilidade às especificidades, às territorialidades dessa juventude negra que é tão diversa. Esses documentos estão sendo trabalhados pelo Grupo de Trabalho Interministerial instituído pelo decreto assinado pelo presidente Lula em março. A nossa ideia é que o grupo de trabalho, que é composto por 16 pastas ministeriais, possa se debruçar nesse documento e analisar aquilo que, de alguma forma, é de âmbito do Governo Federal. Pensar em termos de políticas locais e fazer a elaboração desse plano, que tem previsão de lançamento no dia 20 de novembro” concluiu Laís Helena de Queiroz, coordenadora de Política de Combate e Superação do Racismo no Ministério da Igualdade Racial.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Nesta terça-feira (25), as atividades da caravana se concentram novamente no auditório do Centro Jorge Andrade para a discussão das demandas levantadas no primeiro dia, já divididas por eixos temáticos como saúde, cultura, território e meio ambiente. Ao final dos dois dias de caravana, um documento deve ser elaborado contendo mapeamento das demandas, quanto das propostas das soluções colocadas pela própria juventude negra no segundo dia.
“O grande objetivo é a gente conseguir concatenar aquilo que é convergente e a gente conseguir dar visibilidade às especificidades. Então, a necessidade de a gente passar em cada localidade e dar visibilidade às especificidades, às territorialidades dessa juventude negra que é tão diversa. Esses documentos estão sendo trabalhados pelo Grupo de Trabalho Interministerial instituído pelo decreto assinado pelo presidente Lula em março. A nossa ideia é que o grupo de trabalho, que é composto por 16 pastas ministeriais, possa se debruçar nesse documento e analisar aquilo que, de alguma forma, é de âmbito do Governo Federal. Pensar em termos de políticas locais e fazer a elaboração desse plano, que tem previsão de lançamento no dia 20 de novembro” concluiu Laís Helena de Queiroz, coordenadora de Política de Combate e Superação do Racismo no Ministério da Igualdade Racial.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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