Experiências do Peru, Acre e Rondônia são compartilhadas durante painel

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Experiências do Peru, Acre e Rondônia são compartilhadas durante painel

O diretor técnico da ADPVH, Leandro Dill, apresentou opções de novas cadeias produtivas

Porto Velho, RO - A tarde da última quarta-feira (18), segundo dia do 2º Encontro Iclei Amazônia e do 1º Fórum de Sustentabilidade de Porto Velho, eventos que ocorrem simultaneamente no Ifro da Calama, foi aberta com a temática “Desenvolvimento Econômico na Região Amazônica Centrado nas Pessoas” e a realização de um painel sobre “Cidades Amazônicas”, que contou com diversos participantes.

O desenvolvimento econômico na região amazônica envolve aspectos sociais, ambientais, políticos e culturais. A região possui uma grande diversidade de povos, culturas e ecossistemas, que devem ser respeitados e valorizados na busca por um modelo de desenvolvimento sustentável e centrado nas pessoas. Mediados pelo secretário executivo do ICLEI para a América Latina, Rodrigo Perpétuo, estavam na mesa redonda para discussão da temática o prefeito de Machu Picchu, no Peru, Elvis Lexin La Torre Uñacori; a regidora de Huánuco, no Peru, Stefany Xiomara; a secretária de planejamento de Rio Branco, Acre, Neiva Azevedo e o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH), Leandro Dill.

A cidade de Porto Velho, representada pelo diretor técnico da ADPVH, apresentou opções de novas cadeias produtivas a partir da economia da biodiversidade. Frutos como cupuaçu e o tucumã foram destacados como potenciais que podem chegar com muito mais valor agregado ao mercado, por muitas vezes não serem nem conhecidos fora da Amazônia.

"Na verdade, a gente foi apresentar a ótica de desenvolvimento para Porto Velho, que é a bioeconomia, como uma alternativa para diversificar a matriz de desenvolvimento da cidade. A economia é um dos potenciais. Além disso, a gente também trouxe o elemento da estratégia do planejamento", explicou Leandro.

Outra colaboração de grande relevância foi a do prefeito de Machu Picchu, Elvis Lexin La Torre Uñacori

Outra colaboração de grande relevância foi a do prefeito de Machu Picchu, Elvis Lexin La Torre Uñacori, destacando a contradição da atividade que mais gera receita para sua cidade, que é o turismo, com a consequência que ela deixa para a Prefeitura de Machu Picchu resolver e quais são os resíduos gerados a partir da atividade turística.

"Estamos aqui porque também estamos tentando contribuir para a conservação e preservação do meio ambiente, tentando fazer entender não só a população de Machu Picchu, mas também todo o país do Peru. Acabamos de realizar um congresso nacional em todo o país sobre a gestão adequada dos resíduos sólidos de Machu Picchu. Temos uma ótima gestão, trabalhamos quase 70% dos resíduos orgânicos sob um processo, um procedimento que transformamos. Usamos como doação às comunidades para que seus produtos na agricultura tenham melhores resultados, temos produtos melhores, como também usamos nos parques e jardins de Machu Picchu para embelezar a cidade. Estamos aqui principalmente porque reafirmamos o compromisso de que este mundo maravilhoso está tendo consequências, ele está pedindo para a gente cuidar dele, trabalhar na proteção dele. E bem, estamos fazendo esse trabalho em um distrito tão pequeno. Queremos que eles repliquem o que temos feito para que tenhamos um planeta melhor para as gerações futuras", compartilhou Elvis Lexin La Torre Uñacori.

Ainda no debate, foram apresentadas a importância do planejamento estratégico vinculado a referências internacionais, através da participação da secretária de planejamento de Rio Branco, e um case da recuperação do principal rio de Huánuco, o Rio Hanako, que está sofrendo com a seca e com o volume de resíduos que chegam até ele.

"Esse último painel trouxe a resposta das cidades a partir das apresentações que a gente teve, das instituições que oferecem recursos financeiros e apoio técnico para os municípios. No caso, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e o Plano de Ação Climática da Cidade, aliado aos instrumentos de gestão urbana, como o Plano Diretor e os planos setoriais. Então é isso que os bancos de desenvolvimento, os investidores privados, querem ver. Querem ver muita clareza dos municípios em relação aos seus problemas, em relação às soluções que eles estão apresentando. Isso tudo dentro de um planejamento de longo prazo, com segurança jurídica", avaliou o mediador do painel.


Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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