A declaração foi dada durante evento sobre as condicionantes fiscais da política monetária, nesta sexta-feira (17), na Fundação Getulio Vargas (FGV). Edilson Rodrigues/Agência Senado
Porto Velho, RO - Um dia após o governo federal manter a meta fiscal de rombo zero em 2024, o diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, defendeu a necessidade de se ter regras fiscais críveis.
Além disso, Guillen destacou que os agentes públicos devem observar a dinâmica das conta.
“Quando você junta todos os países e tenta ver o impacto, não tem tanto impacto, mas quando você separa os países por aqueles que têm um monitoramento independente, há impacto. É preciso ter as duas coisas: um bom ‘framework’ e observadores”, comentou.
A declaração foi dada durante evento sobre as condicionantes fiscais da política monetária, nesta sexta-feira (17), na Fundação Getulio Vargas (FGV).
Deficit zero fica
O governo federal decidiu manter a meta de zerar o rombo nas contas públicas em 2024, defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Além disso, o governo vai apresentar novas emendas ao Orçamento de 2024. Nenhuma medida foi adiantada.
A informação foi confirmada pelo relator da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), deputado Danilo Forte (União-CE), no início da tarde de quinta-feira (16), em Brasília.
A meta foi definida em reunião no Palácio do Planalto. Participaram da conversa, além de Haddad, os ministros Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil), líderes e vice-líderes do governo no Congresso.
Haddad e Lula teriam combinado que não haverá corte de verbas para investimentos em obras e na área social até lá.
Fonte: O Antagonista
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