Prefeitura de Porto Velho divulga resultado do 4º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti

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Prefeitura de Porto Velho divulga resultado do 4º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti

68 bairros foram visitados pelos Agentes de Combate às Endemias (ACE)

Porto Velho, RO - O Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), divulgou o resultado do 4º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), um estudo que mapeia em quais regiões há mais risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti. O índice de infestação predial (IPP) de Porto Velho foi de 1,4%.

O LIRAa foi realizado entre os dias 25 de setembro e 17 de outubro deste ano. Ao todo, 68 bairros foram visitados pelos Agentes de Combate às Endemias (ACE) e em 43 foram identificados focos do mosquito, sendo os bairros Igarapé, Tupi, Cidade Nova e Marcos Freire, os que possuem os maiores índices larvários.

O índice alcançado foi segundo menor do ano, conforme os dados de todos os levantamentos realizados, mas, segundo a subgerente do Núcleo de Controle de Endemias, Malária e Dengue, Jussara Alves, os números obtidos agora mostram que, mesmo assim, não há a necessidade de relaxar e todos precisam continuar fazendo a sua parte.

“O 3º LIRAa foi realizado em um período de estiagem, logo a proliferação do mosquito fica baixa. Já nessa última edição, as chuvas já começaram a cair novamente, então é normal esse aumento de índice”, disse Jussara.

Em 43 bairros foram identificados focos do mosquito Aedes aegypti

Confira os resultados de todos os LIRAas deste ano:

1º LIRAa (fevereiro) = 3,4%

2° LIRAa (junho) = 2,2%

3º LIRAa (agosto) = 0,7%

4º LIRAa (outubro) = 1,4%

CASOS

Esse trabalho conjunto com a população tem refletido na diminuição de doenças causadas pelo Aedes aegypti. Neste ano, até o momento, a capital registrou 988 casos de dengue e 02 de chikungunya. Dados que estão bem abaixo dos registrados no ano passado. Segundo o DVS, em todo o ano de 2022, foram 1.963 casos de dengue e 20 de chikungunya.

O único crescimento, neste ano, foi o número de registros de zika, que já soma 7 casos de janeiro até outubro de 2023. Em 2022, apenas 5 casos foram registrados.

A partir disso, a Prefeitura trabalha com planejamentos estratégicos para controle do vetor. Ainda segundo Jussara Alves, os bairros que tiveram os maiores índices nesta edição já vão receber visitas dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) para conscientizar a população e eliminar os criadouros.

Mas esse trabalho de combate ao Aedes aegypti também deve ser feito pela população. “Todos nós podemos fazer frente ao mosquito. O que a gente precisa fazer é limpar nosso quintal periodicamente, tampar a caixa d'água, limpar as calhas, colocar os pneus em locais cobertos para que não fiquem expostos à chuva, tudo isso vai nos ajudar a combater o mosquito”, relata Jussara.

COMBATE

Ações de combate devem ser mantidas por toda a população

As ações de combate são importantes para evitar que a taxa sofra elevação e que os casos das doenças causadas pelo Aedes aegypti voltem a aumentar em Porto Velho. Confira algumas medidas que a você pode adotar:

1 – Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água;
2 – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada;
3 – Não jogue lixo em terrenos baldios;
4 – Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo;
5 – Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje e calhas entupidas;
6 – Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda;
7 – Se for guardar pneus velhos em casa ou borracharias, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva;
8 – Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água;
9 – Lave constantemente, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana;
10 – Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com frequência;
11- Piscinas e fontes decorativas devem ser sempre limpas e cloradas.


Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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