Macri volta a defender moeda única entre Brasil e Argentina

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Macri volta a defender moeda única entre Brasil e Argentina


Em São Paulo, o ex-presidente argentino disse que a medida poderia ser mais benéfica do que a dolarização proposta por Javier Milei. Foto: Marcos Corrêa/PR

Porto Velho, RO - Maurício Macri (foto) voltou a defender nesta segunda-feira, 11, a adoção de uma moeda única entre Brasil e Argentina como solução para a crise econômica de seu país. Em São Paulo, onde participou de um evento da XP, o ex-presidente argentino disse que a medida poderia ser mais benéfica do que a dolarização proposta pelo presidente Javier Milei.

“Temos que avançar para uma unificação monetária com o Brasil. A moeda única fortaleceria mais a Argentina inicialmente, mas os dois em longo prazo”, afirmou Macri.

“Entendo as vantagens simbólicas da dolarização, mas Equador voltou a ter déficit fiscal. Se Mercosul é sério, precisamos ter as mesmas regras e a mesma moeda, como a zona do euro. A unificação monetária comercial faz sentido com o ajuste fiscal”, acrescentou.

Apesar de discordar de Milei sobre a dolarização da economia argentina, Macri reafirmou apoio ao novo presidente argentino.

“Não tiro uma vírgula do discurso dele. Foi perfeito, sobretudo do ponto de vista liberal. As ideias que ele defende são as que eu sempre defendi”, disse.

O ex-presidente também defendeu o congelamento de gastos públicos na Argentina para gerar equilíbrio.

“Milei não pode gastar mais do que entra e é isso que ele vai fazer nos próximos 90 dias, e há aceitação pública para isso. Ele disse isso ontem, e todos os presentes aplaudiram. O argentino comum percebeu que o conto que o Estado resolve tudo é mentira”, afirmou.

Em janeiro, Lula e o ex-presidente da Argentina Alberto Fernández discutiram a possibilidade da criação de uma moeda comum para operações comerciais entre os países do Mercosul. A ideia, no entanto, não deve ser retomada após a posse de Milei no país vizinho.

Em 2019, o assunto também foi discutido entre os governos e Maurício Macri e Jair Bolsonaro, mas houve oposição do Banco Central do Brasil.

Fonte: O Antagonista

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