Um senador zumbi

Editors Choice

3/recent/post-list

Geral

3/GERAL/post-list

Mundo

3/Mundo/post-list
Portal Rondônia de Notícia - Noticias de Rondônia

Um senador zumbi

Senador Eduardo Girão menciona o colega Marcos do Val como exemplo do avanço do STF sobre o Congresso Nacional, que ele denuncia como um movimento político-ideológico. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Porto Velho, RO - O senador Eduardo Girão (Novo-CE) contou no Meio-Dia em Brasília desta terça-feira, 13, detalhes da reunião de parlamentares da oposição com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no fim de janeiro. No encontro, os senadores cobraram reação contra o que consideram uma ofensiva do Supremo Tribunal Federal (STF) contra os opositores do governo Lula.

Além de cobrarem que Pacheco acate a abertura de processo para analisar o pedido de impeachment de um ministro do STF — há cerca de 60 aguardando análise —, os senadores sugeriram a derrubada do foro privilegiado, criado com a intenção de proteger as autoridades eleitas, mas que se virou contra elas recentemente.

“Estão invadindo hoje os gabinetes de senadores, de deputados, não para ver se tem dinheiro de corrupção. É uma caçada político-ideológica. A gente vê isso claramente. E tem um senador zumbi. Um senador que não pode dar uma entrevista. Você não pode chamar, porque vai tomar uma multa de 100 mil reais. É o senador Marcos do Val“, comentou Girão, que é pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza.

A Polícia Federal chegou a pedir a prisão de Do Val em abril de 2023, por tentar obstruir o inquérito que investiga os atos de 8 de janeiro, mas o STF negou. O ministro Alexandre de Moraes autorizou, contudo, mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao parlamentar em Vitória (ES), no seu gabinete no Senado e no seu apartamento funcional em Brasília. Foi nessa ocasião, também, que Moraes impôs limites a Do Val, entre eles a proibição de usar redes sociais.

“Esmagam”

Segundo Girão, atualmente o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) “esmagam os demais Poderes da República”. “No governo anterior, era o STF esmagando o Legislativo e o Executivo”, disse, lembrando que o hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi proibido de assumir a direção-geral da PF. Ramagem acabaria se tornando alvo de operação da PF anos depois.

Na entrevista, o senador contrasta esse rigor com as decisões recentes do STF para desmontar a Lava Jato, o que levaria o país para uma agravamento do cenário de insegurança jurídica. “Agora é pior, porque, com o governo Lula, existe um alinhamento ideológico e político” com o STF, reclama.

Assista à integra da entrevista:



Fonte: O Antagonista

Postar um comentário

0 Comentários