Após reunião, Atlético-MG decide pela saída de Felipão. Foto: Divulgação
Porto Velho, RO - Depois de uma longa reunião realizada pela diretoria do Atlético-MG na noite dessa terça-feira, 19, ficou decido que Felipão não será mais o técnico do Galo para o restante da temporada.
A saída de Luiz Felipe Scolari vem de encontro a uma série de eventos e resultados que, ao longo dos últimos meses, culminaram em uma avaliação de que um novo rumo é necessário.
A reunião entre a cúpula da diretoria clube teve decisão unânime sobre a saída de Felipão e de que o momento para uma alteração no comando técnico é agora.
O encontro veio em uma pausa estratégica, considerando a agenda do futebol, incluindo a parada para jogos da FIFA e a proximidade da estreia na Libertadores.
Este período é visto como ideal para reajustar as estratégias e preparar a equipe para os desafios futuros.
Razões da saída de Felipão do Atlético-MG
Uma derrota marcante para o América-MG na semifinal do Campeonato Mineiro trouxe à superfície as preocupações com o desempenho da equipe.
A performance abaixo do esperado, combinada com a tensa relação entre Felipão, a torcida e a imprensa, foram fatores decisivos na escolha pela sua saída.
Relatos indicam que não houve um esforço visível do técnico em melhorar sua relação interpessoal com esses outros agentes, intensificando a necessidade de uma nova direção.
Além disso, a multa para rescisão do contrato, contabilizada em três meses de trabalho, não foi considerada um impedimento diante da urgência por renovação.
A trajetória de Scolari no Galo
Felipão assumiu o comando do Atlético-MG em junho do ano passado, em um momento desafiador para o clube.
Apesar de um início turbulento, sem vitórias nas primeiras nove partidas, uma reviravolta ocorreu com a vitória sobre o São Paulo.
Esta vitória desencadeou uma série positiva, que posicionou o clube com chances de conquistar o Campeonato Brasileiro na última rodada.
No entanto, a temporada atual trouxe desafios, refletidos em um desempenho inconsistente de cinco vitórias, três derrotas e dois empates em dez jogos.
As ações fora de campo também reforçaram a percepção de que uma mudança era necessária, tanto para a gestão quanto para os torcedores do Galo.
Fonte: O Antagonista
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