O resultado surpreendeu os economistas consultados pela Bloomberg, que esperavam uma expansão do setor de 2,7%.
Em abril e maio, a indústria havia encolhido 1,8%, de acordo com dados do Instituto. Com o resultado do mês passado, o melhor desde julho de 2020 (+9,1%), a produção industrial acumula expanção de 2,6% no ano e 1,5% no acumulado de 12 meses.
O IBGE destacou ainda que a média móvel trimestral apresentou crescimento de 0,7% no trimestre encerrado em junho de 2024 ante o nível observado no mês anterior, após uma queda de -0,3% em maio, quando interrompeu a trajetória de alta iniciada em agosto de 2023.
Em relação a junho de 2023, a indústria brasileira avançou 3,2%, após recuar 1,1% em maio e crescer 8,4% em abril.
“Com esses resultados, a produção industrial ultrapassa o patamar pré-pandemia (2,8% acima de fevereiro de 2020); mas ainda se encontra 14,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011“, alertou o Instituto em nota.
Todas as grandes categorias econômicas investigadas pela pesquisa ficaram no campo positivo em junho. Os desempenhos mais fortes foram observados em bens de consumo duráveis (+4,4%) e de consumo semi e não duráveis (+4,1%).
O setor de bens de capital apresentou o pior resultado em junho, com avanço de 0,5%, após recuo de 2,2% no mês anterior. Embora, o acumulado no ano ainda apresente crescimento da categoria em 5%, no acumulado de 12 meses o recuo ainda está em 5,1%.
“O segmento foi influenciado pelos avanços observados nos grupamentos de bens de capital de uso misto (33,1%), para fins industriais (7,5%) e para equipamentos de transporte (4,7%). Por outro lado, os subsetores de bens de capital para construção (-20,9%), agrícolas (-9,5%) e para energia elétrica (-0,6%) mostraram as taxas negativas no índice mensal de junho de 2024“, detalhou o IBGE.
Fonte: O Antagonista
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