Manifestantes criticam apoio dos EUA a Israel em meio à confirmação de Kamala Harris como candidata à presidência. Foto: Reprodução
Porto Velho, RO - A Convenção Nacional Democrata, que ocorre esta semana em Chicago, é evento que busca a unidade para o partido, mas o conflito em Gaza ameaça dividir a base democrata.
A ascensão de Kamala Harris como candidata à presidência trouxe algum alívio a ala de extrema-esquerda do partido, já que ela é vista como mais simpática às preocupações dos ativistas pró-Hamas. No entanto, grandes protestos são esperados fora do evento, com milhares de manifestantes criticando a postura da administração Biden-Harris em relação à guerra.
A campanha de Harris tem buscado apaziguar tanto eleitores muçulmanos quanto judeus, mas o dilema persiste: os manifestantes representam uma força capaz de influenciar as eleições de novembro, ou são uma minoria a ser ignorada em favor de uma estratégia que visa o centro do eleitorado? A resposta a essa questão poderá moldar não apenas o futuro da convenção, mas também o destino da campanha democrata em 2024.
A convenção em Chicago contará com discursos de figuras proeminentes do Partido Democrata, incluindo o presidente Joe Biden, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton e o ex-presidente Barack Obama.
Harris, que aceitará oficialmente a nomeação do partido na quinta-feira, 22, escolheu o governador de Minnesota, Tim Walz, como seu companheiro de chapa, em uma decisão que trouxe entusiasmo à base democrata. Com a troca de Biden por Harris, os democratas esperam um aumento significativo na audiência da convenção, superando os números de 2020.
Fonte: O Antagonista
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