O assassino condenado que foi o eixo da maior troca de prisioneiros em décadas é um membro da agência de segurança mais poderosa da Rússia e serviu em uma unidade especial com alguns agentes que agora protegem Vladimir V. Putin.
Vadim Krasikov, que estava em uma prisão alemã cumprindo pena por assassinato, e outros sete ex-prisioneiros retornaram a Moscou após uma troca com nações ocidentais que envolveu sete países.
Esta foi a primeira vez que Moscou admitiu que Krasikov estava trabalhando para o estado russo no Serviço Federal de Segurança, ou F.S.B., uma agência que é sucessora da K.G.B. soviética, na qual Putin serviu no início de sua carreira.
Putin não escondia sua admiração por Krasikov, que estava preso na Alemanha desde 2019 pelo assassinato de um ex-combatente separatista checheno em Berlim. Em uma entrevista em fevereiro, Putin se referiu a Krasikov como “um patriota” que estava cumprindo seu dever ao eliminar um inimigo do estado russo.
Quando os prisioneiros libertados chegaram ao Aeroporto Internacional de Vnukovo em Moscou por volta das 22h30 da noite de quinta-feira, Putin abraçou Krasikov, o primeiro dos libertados a desembarcar do avião.
Recepção VIP
O avião do governo de fabricação russa parou em frente ao V.I.P. terminal reservado para dignitários estrangeiros. Segurando seus rifles, oficiais da guarda de honra ladeavam o caminho pintado de vermelho que leva ao edifício do terminal.
Nos últimos anos, Putin não viajou ao aeroporto nem mesmo para cumprimentar líderes estrangeiros, incluindo o presidente Xi Jinping da China no ano passado, e sua presença ressaltou como ele via a troca de prisioneiros como um triunfo pessoal.
Putin agradeceu aos ex prisioneiros “que estão diretamente relacionados ao serviço militar” por sua lealdade ao seu “juramento, dever e à Pátria”. Ele prometeu condecorá-los com prêmios estaduais e discutir seu futuro na Rússia.
Fonte: O Antagonista
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