Erdogan apela à Rússia para devolver a Crimeia à Ucrânia

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Erdogan apela à Rússia para devolver a Crimeia à Ucrânia

“O nosso apoio à integridade territorial, à soberania e à independência da Ucrânia é inabalável. O regresso da Crimeia à Ucrânia é uma exigência do direito internacional”, afirmou o chefe de Estado turco. Reprodução/Instagram

Porto Velho, RO - O autocrata turco, Recep Tayyip Erdogan, apelou à devolução à Ucrânia da península da Crimeia, que foi anexada pela Rússia:

“O nosso apoio à integridade territorial, à soberania e à independência da Ucrânia é inabalável. O regresso da Crimeia à Ucrânia é uma exigência do direito internacional”, afirmou o chefe de Estado turco numa mensagem vídeo por ocasião da cimeira da chamada Plataforma da Crimeia.

Com a Plataforma da Crimeia criada em 2021, Kiev quis atrair mais atenção internacional para a situação em torno da península anexada.

A Turquia já condenou anteriormente a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014. Desde o início da guerra, Erdogan tem insistido repetidamente no respeito pela soberania da Ucrânia.

Ancara é considerada o poder protetor tradicional da minoria tártara da Crimeia, que representa cerca de 10% da população da Crimeia. Eles deveriam poder viver “livremente, com segurança e em paz na sua própria terra natal”, disse Erdogan.

Ao mesmo tempo, a Turquia mantém relações estreitas com Moscou, inclusive no comércio. A Rússia é também um dos maiores fornecedores de energia da Turquia.

Israel como inimigo

No final de julho, o ditador turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou enviar forças turcas para Israel para apoiar os palestinos.

Desde o início da guerra em Gaza, as relações entre Israel e a Turquia deterioraram-se dramaticamente. Erdogan descreveu o grupo terrorista islâmico Hamas como uma “organização de libertação” e comparou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a Adolf Hitler.

Em meados de Julho, Erdogan declarou que o seu país já não concordaria com a cooperação futura entre a Otan e o seu parceiro Israel até que uma paz sustentável fosse criada nos territórios palestinos.


Fonte: O Antagonista

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