Morre aos 88 anos o ex-goleiro Manga, ídolo do Botafogo e da Seleção

Morre aos 88 anos o ex-goleiro Manga, ídolo do Botafogo e da Seleção. Foto: Vítor Silva/Botafogo

Porto Velho, RO - O ex-goleiro do Botafogo e da Seleção Brasileira, Haílton Corrêa de Arruda, mais conhecido como Manga, faleceu nesta 3°feira, 08, aos 88 anos, na cidade do Rio de Janeiro.

Sua carreira, que começou no Sport Club do Recife, foi marcada por conquistas e atuações memoráveis que o tornaram uma lenda nos gramados.

Manga defendeu o Botafogo entre 1959 e 1968, período em que o clube carioca viveu alguns de seus momentos mais gloriosos. Ele foi peça fundamental nos times que conquistaram os campeonatos cariocas de 1961, 1962, 1967 e 1968.

Além disso, Manga foi o goleiro titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1966, consolidando sua posição como um dos grandes nomes do futebol mundial.

Qual foi a trajetória de Manga no futebol internacional?

Além de sua brilhante passagem pelo Botafogo, Manga também teve uma carreira internacional de destaque. Ele jogou pelo Nacional, do Uruguai, e pelo Internacional, de Porto Alegre, onde também se tornou ídolo.

Sua habilidade e carisma conquistaram torcedores em diversos países, e ele é lembrado com carinho por todos os clubes pelos quais passou.

Por que Manga é considerado um ícone do Botafogo?

Manga não foi apenas um jogador de futebol; ele foi um símbolo de dedicação e paixão pelo esporte. O Botafogo, clube onde ele se destacou, prestou diversas homenagens ao ex-goleiro após seu falecimento.

O presidente do clube, João Paulo de Magalhães Lins, ofereceu o salão nobre de General Severiano para o velório, destacando a importância de Manga na história do clube.
Defendeu o Botafogo por quase uma década.
Participou de quatro conquistas do campeonato carioca.
Foi titular da seleção brasileira na Copa de 1966.

A influencia sobre a posição de goleiro?

A influência de Manga na posição de goleiro é tão significativa que seu aniversário, 26 de abril, foi escolhido como o “Dia do Goleiro” no Brasil. Ele atuou até os 45 anos, encerrando sua carreira no Barcelona de Guayaquil, no Equador.

Sua longevidade e consistência em campo inspiraram gerações de goleiros, que veem em Manga um exemplo de profissionalismo e amor pelo esporte.

O legado de Manga transcende suas defesas espetaculares e títulos conquistados. Ele é lembrado como um ícone que trouxe alegria e orgulho para os torcedores e que continuará a inspirar futuros jogadores.

Sua história é um testemunho do impacto duradouro que um atleta pode ter, não apenas em seu clube, mas em todo o cenário esportivo mundial.

Fonte: O ANTAGONISTA